Quando eu entrar na faculdade...

Quando se é adolescente, a felicidade possui uma fórmula muito simples: carta de motorista, faculdade, morar sozinho, assassinar os pais, etc. Anseia-se desesperadamente por livrar-se do colégio, como se ao completar 18 anos, o mundo finalmente sorrisse para nós.

Cada um define a felicidade como bem aprouver. No meu caso, aos 21 anos, ainda não tenho carta de motorista e percebi que na faculdade não tem somente mentes brilhantes – nem preciso dizer que não assassinei meus pais, certo?

Aliás, é na faculdade que conhecemos as mentes mais esdrúxulas possíveis. Como é o caso do Rodolfo. Um rapaz interessante, cheio de trejeitos afeminados, mas nada veado. Já o Moacir, saiu diretamente de um filme linha Psicose. Sempre tenho medo de ficar sozinha com ele. O Zé, bem, o Zé é uma das poucas e escassas mentes brilhantes que temos a sorte de encontrar na faculdade.

Portanto, mentes esdrúxulas e uma brilhante se juntaram para fazer esse bloguezinho buraco – citando nossa querida Heleninha Roitman. O mais engraçado é que todo o mundo acha que estudantes de Letras são centrados, estudiosos, responsáveis e mais uma porrada de adjetivos chatos. O que nem imaginam é que, na verdade, somos um bando de botequeiros, viajantes na maionese e incrivelmente engraçados.

Divirtam-se.

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