Três Gênios para cada Idiota

Estou lendo um livro do Górki, um russo fantástico em seu modo de descrever o mundo ao seu redor. Primeiro de uma trilogia, Infância é um livro denso, conciso, fantástico – mesmo não tendo terminado o livro, percebe-se com que maestria o escritor se movimenta pelas linhas do tempo.

Não é de se estranhar que o cara seja amigo de outros grandes escritores como Tolstói e Tcheckhov. Parece que para cada idiota que nasce, nascem mais três gênios para compensar – assim, de um bloco só.

Aliás, pensando em um bloco de três gênios, é dos meus três amigos que eu gostaria de falar. Em meu último post, talvez eu não tenha deixado muito claro o tom – um dos grandes problemas da escrita: poucos conseguem escrever deixando o sorriso irônico explícito nas palavras, e decididamente, eu não sou uma delas.

Em poucas palavras, Moacir é um ser humano extraordinário, com uma capacidade analítica incrível e um grande dom para a escrita. Rodolfo é e será um dos melhores educadores deste país, tem uma garra e competência muito bem camuflada pelo sorriso lindo de menino que ele tem. E o Zé é como se fosse um pai para mim – mesmo não tendo idade para isso, fique claro!

Enfim, acho que acordei meio afetiva hoje. Geralmente, isso ocorre depois da terceira caipirinha, mas eu não bebi nem ontem, muito menos hoje. Portanto, fica aqui meu humilde salve de carinho e admiração a vocês, meus meninos!

Mas não abusem...

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