a cura…


a tanto me deixei

morna, morta

a passar pela vida

hoje, pétala,

folha seca

galho retorcido

desaguada

inviva

do cerne estipado

da crua carne

incruenta ferida

ingloria

o natimorto amor

a busca pela cura

secura…

Nannda

Comentários

Zé Raimundo disse…
Obrigado por essa chuva torrencial de poesia, aliás, por essa tormenta renovadora que me faz tão bem.
Juliana Delmonte disse…
booooa, gatchinha! ;)