Campo de refugiados de Ifo, Dadaab. Foto: Dai Kurokawa/EFE
Algumas pessoas nunca sentirão fome.
Elas jamais saberão sobre a dor do corpo ou sobre a humilhação de pedir por alimento.
Você não deveria culpá-las, afinal, elas não tem obrigação alguma de passar por isso... Sendo sincero, a verdade é que ninguém deveria conhecer essa sensação.
Essas pessoas não saberão o que é a fome, contudo, precisam entender que ela existe.
Elas jamais saberão sobre a dor do corpo ou sobre a humilhação de pedir por alimento.
Você não deveria culpá-las, afinal, elas não tem obrigação alguma de passar por isso... Sendo sincero, a verdade é que ninguém deveria conhecer essa sensação.
Essas pessoas não saberão o que é a fome, contudo, precisam entender que ela existe.
Precisam saber que todos os anos outras pessoas, iguais a elas, morrem por essa razão e que isso poderia ser evitado.
Algumas pessoas nunca compreenderão o que é a guerra.
Elas nunca abandonarão os corpos de seus amigos ou familiares entre os escombros de prédios bombardeados. Seus filhos não serão sequestrados e levados a força para participar de conflitos armados entre milícias, suas casas não serão queimadas.
Essas pessoas não terão seus pertences tomados, não se tornarão refugiados, contudo, precisam saber que a guerra existe e que outras pessoas, iguais a elas, irão sofrer por causa de conflitos, que parecem eternos mas que poderiam ser evitados.
Há décadas convivemos com essas cenas de fome, guerra e dor. Qualquer grupo social, espécie ou civilização que mantenha-se impassível diante de uma situação como essa, por tantos anos, não pode ter qualquer pretensão de se definir como algo bom.
Elas nunca abandonarão os corpos de seus amigos ou familiares entre os escombros de prédios bombardeados. Seus filhos não serão sequestrados e levados a força para participar de conflitos armados entre milícias, suas casas não serão queimadas.
Essas pessoas não terão seus pertences tomados, não se tornarão refugiados, contudo, precisam saber que a guerra existe e que outras pessoas, iguais a elas, irão sofrer por causa de conflitos, que parecem eternos mas que poderiam ser evitados.
Há décadas convivemos com essas cenas de fome, guerra e dor. Qualquer grupo social, espécie ou civilização que mantenha-se impassível diante de uma situação como essa, por tantos anos, não pode ter qualquer pretensão de se definir como algo bom.
Nós não somos bons.
Não seremos enquanto aceitarmos ou ignorarmos o que acontece com outras pessoas.
Não somos sequer justos e na maior parte do tempo somos pouco mais do que um grupo de animais egoístas e a parte mais cruel disso é que poderíamos ser melhores.
Deveríamos começar a perceber isso para tentar, ao menos, mudar.
Não seremos enquanto aceitarmos ou ignorarmos o que acontece com outras pessoas.
Não somos sequer justos e na maior parte do tempo somos pouco mais do que um grupo de animais egoístas e a parte mais cruel disso é que poderíamos ser melhores.
Deveríamos começar a perceber isso para tentar, ao menos, mudar.
Não tenho a pretensão de exigir que cada pessoa aja, mas, posso dizer que nós devemos desfazer as ilusões que nos rodeiam.
Não há mal
Que resista
Ao conhecimento.
Que resista
Ao conhecimento.
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